11 novembro 2018

Centenário do Armistício 1918-2018










O regresso das tropas portuguesas prolongou-se  durante vários meses após o final dos combates e para muitos prisioneiros esse regresso só aconteceu dois anos depois. Em 23 de Novembro de 1918 regressaram 485 militares e em Dezembro seguinte regressou, via Brest, mais um contingente de soldados do CEP provenientes de França (Ilustração Portuguesa, N.667).


http://www.momentosdehistoria.com/001-grande_guerra/001-02-exercito/001-02-04-franca/001-02-04-08-prisioneiros/001-02-04-14-repatriamento.html

10 novembro 2018

09 novembro 2018

Dia do Armistício

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O Dia do Armistício
Próximo Dia do Armistício 11 de Novembro de 2018 (Domingo)
Tropas portuguesas despedem-se de familiares antes de partir para a Grande Guerra
Dia do Armistício é celebrado a 11 de novembro
Foi a 11 de novembro (o mês número 11 do calendário) de 1918, às 11 horas, que se assinou o acordo de paz entre os Aliados e a Alemanha, num vagão-restaurante, na floresta de Compiègne, colocando-se oficialmente um ponto final na Primeira Guerra Mundial, iniciada quatro anos antes.
Este dia 11 de novembro tornou-se desde então um dia de lembrança em homenagem aos soldados e sobreviventes da Grande Guerra.
Em muitas partes do mundo fazem-se dois minutos de silêncio às 11 horas da manhã locais. O primeiro minuto é para homenagear as vítimas da Guerra (cerca de 20 milhões de pessoas entre mortos e inválidos) e o segundo para homenagear os sobreviventes deste conflito mundial.
Portugal participou da Primeira Guerra auxiliando os batalhões britânicos estacionados na Bélgica e também na África, enviando tropas para combater em Angola e Moçambique.
O Dia do Armistício é feriado nacional em França, país onde faleceram cerca de 1.400.000 pessoas na Primeira Guerra Mundial. Na Bélgica também se comemora a data como um feriado nacional.

24 outubro 2018

A primeira mulher membro de um governo português?

Quem foi a primeira mulher membro de um governo português?


Maria Teresa, a primeira mulher a desempenhar cargos governativos em Portugal.

Nascida em Angola em 1929, a licenciada em Direito com média de 16 valores já tinha chefiado o gabinete de Estudos Económicos e Financeiros do BNU quando Marcello Caetano a indigitou para o cargo de subsecretária de Estado da Saúde e Assistência. Este acabou por ser um dos sinais da chamada primavera marcelista, já que ao longo de quatro décadas Salazar nunca chamou nenhuma mulher a participar no governo da nação. No dia 20 de Agosto de 1970, o vespertino “A Capital” noticiou a nomeação de Maria Teresa Cárcomo Lobo para o Executivo de Marcello Caetano. “Uma senhora, pela primeira vez, membro do Governo”, foi o título. A advogada manteve-se no cargo até Julho de 1973.
Entre as intervenções parlamentares destacam-se a participação na discussão, na especialidade, da proposta de lei do IV Plano de Fomento, a apresentação de um requerimento solicitando diversas informações relacionadas com a acção do Comissariado do Governo para os Assuntos do Estado da Índia e um requerimento relativo a aspectos da protecção e defesa dos animais. Participou também no debate, na especialidade, da proposta de lei sobre transplantações de tecidos ou órgãos de pessoas vivas.
Mais tarde, foi viver para o Brasil depois da Revolução de Abril onde continuou a sua actividade profissional; foi juíza Federal no de Janeiro, e aposentou-se em 1999.

Tomada de posse: https://arquivos.rtp.pt/conteudos/tomada-de-posse-de-maria-teresa-carcomo-lobo/

Fonte: Jornal económico (António Sarmento)