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20 maio 2024

Dia Europeu do Mar

 


"O Dia Europeu do Mar é celebrado anualmente no dia 20 de maio, por forma a sensibilizar as diversas entidades e stakeholders para os temas relacionados com a proteção dos ambientes marinhos e a promoção de uma economia azul mais sustentável.

A recuperação ecológica e a salvaguarda da vida marinha são importantes para a manutenção da saúde dos oceanos e um contributo para alcançar maior riqueza.

A pesca tem um peso importante, e apesar das populações de peixe serem um recurso renovável, de acordo com as estatísticas da Comissão Europeia, as capturas devem ser geridas de forma a garantir a sustentabilidade das atividades económicas deste importante setor.

De acordo com os dados da FAO, o consumo de peixe em Portugal ronda os 55,6 kg/per capita/ano, o que representa mais do dobro do consumo médio na UE. [...]" 

[ FONTE - Direção Geral de Alimentação e Veterinária ]


19 abril 2024

50º aniversário do 25 de Abril

Convidamos toda a comunidade escolar para a celebração festiva do 50º aniversário do 25 de Abril, a decorrer na semana de 22 a 26 de abril. Esteja atento ao programa! 


 

04 fevereiro 2024

Dia Internacional da Fraternidade Humana

"A 4 de fevereiro, celebra-se o Dia Internacional da Fraternidade Humana. [...]

O seu objetivo é promover a tolerância e o diálogo entre povos de diferentes religiões e culturas e destacar o contributo de cada uma para a Humanidade. Pretende-se, também, sensibilizar para a necessidade de políticas que cumpram este propósito, especialmente na educação das crianças e jovens e numa altura em que o discurso de ódio tem vindo a fazer parte da agenda política." ( in: EUROCID )



 

24 abril 2023

49º aniversário do 25 de Abril


No 49º aniversário do 25 de Abril decorre na escola sede do agrupamento uma atividade designada: "A Liberdade está a passar por aqui"

Durante a semana de 24 a 28 de abril será possível ouvir uma série de músicas relacionadas com aquele acontecimento histórico, apreciar algumas intervenções no espaço dedicado e visionar uma homenagem ao capitão Salgueiro Maia também disponível neste link.

"A Liberdade está a passar por aqui" é um verso de uma canção do álbum "Maré Alta" de Sérgio Godinho [ouvir aqui]

01 fevereiro 2022

O Regicídio (atentado e morte do Rei)



O Rei D. Carlos e o Principe D. Luís Filipe 

No dia 1 de fevereiro de 1908, D. Carlos, o rei de Portugal regressava de Vila Viçosa a Lisboa acompanhado da família real. 

"Tendo desembarcado no Terreiro do Paço, seguiam numa carruagem aberta para o Paço das Necessidades. A carruagem real roda lentamente junto da penúltima arcada do lado ocidental do Terreiro do Paço. Subitamente, rompendo entre o cordão de polícias e população, um homem de revólver em punho põe o pé no estribo traseiro da carruagem real e dispara à queima-roupa contra o rei, atingindo-o com dois tiros na cabeça. A carruagem segue à desfilada pela rua do Arsenal, quando um outro indivíduo, mais adiante, dispara uma carabina que trazia oculta contra D. Luís Filipe, que segurava um revólver, matando-o. D. Manuel é atingido num braço. Apenas a rainha D. Amélia sai ilesa.
O pânico e o tiroteio generalizam-se. O primeiro regicida terá sido morto pelo príncipe D. Luís Filipe. O segundo é morto pela polícia.
Os regicidas foram Alfredo Costa, de 28 anos, caixeiro de profissão e Manuel Buíça, de 32 anos, professor primário, ambos republicanos."

Assim, o último Rei de Portugal viria a ser D. Manuel II, visto que o herdeiro do trono, D. Luís Filipe também foi morto neste atentado. D. Manuel II foi deposto em 5 de outubro de 1910 e exilou-se em Inglaterra.

Fonte consultada: Regicídio na Infopédia. Porto Editora. [consult. 2022-02-01]. Em:
 

31 janeiro 2022

O 31 de Janeiro de 1891 contado pelo meu avô


Placa evocativa na Rua de 31 de Janeiro, no Porto.

Na madrugada do dia 31 de Janeiro de 1891, no Porto, houve uma revolta militar contra a cedência do Governo e do Rei ao ultimato britânico de 1890 por causa do Mapa Cor-de-Rosa.
Vários militantes do Partido Republicano e muitas pessoas anónimas juntaram-se aos revoltosos e dirigiram-se à Praça D. Pedro, agora chamada Praça da Liberdade, onde ficava a Câmara Municipal. Foi hasteada uma bandeira vermelha e verde e por entre vivas à República, com música e foguetes, a multidão decidiu subir a Rua de Santo António, em direção à Praça da Batalha, com o objetivo de tomar a estação de correios para que a notícia da implantação da República fosse difundida...
Os revoltosos foram barrados por um destacamento da Guarda Municipal, posicionada na escadaria da igreja de Santo Ildefonso, ao cimo da rua. A Guarda abriu fogo sobre a multidão e vitimou indistintamente militares e civis. A multidão fugiu desorganizadamente.
Cerca de trezentos revoltosos barricaram-se na Câmara Municipal, mas a Guarda, ajudada por artilharia da serra do Pilar, por Cavalaria e pelo Regimento de Infantaria 18, sob as ordens do chefe do Estado Maior do Porto, forçou-os à rendição. Às dez da manhã tudo estava acabado. Foram mortos pelo menos 12 revoltosos e ficaram feridos outros 40. Alguns sobreviventes fugiram do país.
Contudo, os revoltosos que foram presos, acabaram julgados em Conselho de Guerra, a bordo de 3 navios, ao largo de Leixões. Para além de civis, foram julgados mais de 500 militares. Foram  condenados a penas até 15 anos de degredo em África cerca de duzentas e cinquenta pessoas.

Em memória desta revolta, logo que a República foi implantada em Portugal, a então chamada Rua de Santo António foi batizada como Rua de 31 de Janeiro e esta data passou a ser celebrada dado que se tratou da primeira de três revoltas republicanas. As outras foram: o Golpe do Elevador da Biblioteca, e o 5 de Outubro de 1910, finalmente vitorioso!

Isto contou-me o meu avô que esteve entre os revoltosos e conseguiu escapar para Inglaterra.

27 janeiro 2022

77º aniversário da libertação de Auschwitz-Birkenau

O Dia Internacional da Lembrança do Holocausto assinala o dia que os soldados soviéticos chegaram a Auschwitz.


Assinala-se esta quinta-feira o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto. Dos vários locais onde a data é lembrada, existe um, em particular, onde a memória é mais pungente: Auschwitz, o campo de concentração que foi palco da morte de mais de um milhão de pessoas.



O Exército Vermelho da ex-URSS libertou o campo de concentração em Auschwitz-Birkenau, no sul da Polónia, em 27 de janeiro de 1945. Nesse campo de extermínio mais de 1 milhão de pessoas foram exterminadas pelo regime nazi. As pessoas foram dizimadas por vários processos: em câmaras de gás, mortos à fome, ao frio, fuzilados, com doenças e até por exaustão e violência extrema.

Apenas cerca de 7 mil prisioneiros (cerca de 500 eram crianças) sobreviveram em péssimas condições de saúde e psicológicas. Os sobreviventes estavam extremamente magros e exaustos. Poucos conseguiam manter-se em pé, muitos estavam deitados no chão, apáticos.

A maioria dos prisioneiros era constituída por judeus vindos principalmente da Hungria, Polónia, Itália, Bélgica, França, Holanda, Grécia, Croácia, Rússia, Áustria e Alemanha.

O Exército Vermelho achava que a guerra já não o chocaria mais, até chegar a Auschwitz e encontrar figuras esqueléticas e sangue congelado no chão. (Ler mais aqui: Observador)

05 outubro 2020

Passados 110 anos...

Proclamação da República 05.10.1910 - foto: Joshua Benoliel

No dia em que se comemoram 110 anos da implantação da República em Portugal (1910 - 2020), apenas um pequeno grupo de pessoas puderam assinalar o acontecimento devido à pandemia de Covid-19 que assola o mundo. 

Celebrações do cinco de outubro em 2020

Em 1910, à proclamação da República, assistiram milhares de pessoas na praça! O ambiente era de euforia revolucionária... 
Hoje, não houve (nem poderia haver) festa. Portugal, como outros países, está mergulhado num ambiente de medo em virtude do aumento de pessoas infetadas de da crise económica em curso. 
A sessão contou apenas com os discursos do presidente da Câmara Municipal de Lisboa e do Presidente da República e só foram convidados o presidente do Parlamento, o primeiro-ministro, os quatro presidentes dos tribunais superiores e cinco vereadores, um de cada força política representada na Câmara.
Fica o desejo de que no ano 111 da República celebremos também o fim da pandemia e, continuando a cuidar uns dos outros, possamos sair à rua sem máscara e dar abraços sem medo!

14 julho 2020

14 de julho... É feriado!

O dia 14 de julho de 1789 foi um dos momentos mais significativos da Revolução Francesa.
É feriado nacional em França!
A fortaleza-prisão da Bastilha no séc. XVIII
No decorrer da Revolução Francesa, a 14 de julho de 1789, o povo de Paris cercou a prisão-fortaleza medieval da Bastilha e insistiu com governador da prisão - o marquês de Launay,  para que libertasse os presos encarcerados naquela fortaleza. 
Por entre gritos e confusão ninguém cedia. Na Bastilha misturavam-se presos de delito comum e presos políticos que se opunham ao regime absolutista protagonizado por Luís XVI. Havia até partidários da instauração da república... 
A tensão crescia assustadoramente!
A certa altura, do interior da prisão, foram disparados tiros que mataram e feriram dezenas de sitiantes. Estes, revoltados, tomaram e incendiaram a fortaleza

A Tomada da Bastilha - 14 de julho de 1789
"A Tomada da Bastilha é de um grande simbolismo, com a maior parte dos historiadores a atribuírem a este episódio o início da Revolução Francesa, embora ela tivesse sido iniciada, em termos políticos e ideológicos, dois anos antes. A Tomada da Bastilha representa a passagem de um poder a outro, do poder aristocrático e da corte ao do povo e da burguesia.
Contra a coroa ergue-se doravante o povo e os seus representantes eleitos, para quem o poder está no parlamento.  
A revolta da burguesia, a que se junta a oposição camponesa, leva ao desmoronamento do antigo regime. A partir da Tomada da Bastilha nada ficará como antes." [»»]
A esse momento simbólico  devemos grande parte da configuração atual dos regimes democráticos de cariz representativo e parlamentar que vigoram no ocidente.

Fontes:
Tomada da Bastilha in Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2020. [consultada. 2020-07-14]. Disponível na Internet: 

28 outubro 2019

Nos 500 anos do Foral da Maia

Foral da Maia

Os forais foram atribuídos para consolidar o povoamento e proceder à organização do país e permitir também a melhor defesa. 
Os Forais Novos foram resultado da reforma de D. Manuel Ientre eles está o Foral da Maia.
O documento original desapareceu e o que se conhece é a transcrição contida no Livro dos Forais depositado na Torre do Tombo.
Fonte: Notícias da Maia on line

24 setembro 2019

500 anos da viagem de Fernão de Magalhães

Fernão de Magalhães foi o navegador português que planeou a viagem e concebeu o projeto de circum-navegação da Terra, mas morreu numa emboscada nas Filipinas, em abril de 1521. 
Após a sua morte, os espanhóis rumaram às ilhas Molucas, que eram o objetivo principal da expedição, mas a armada dividiu-se.
E portanto os espanhóis reclamam este feito e comemoram...


No dia 6 de setembro 1522, a nau Victoria, o último navio da armada de Fernão de Magalhães e o primeiro a dar uma volta completa ao mundo, chegou ao porto de San Lúcar de Barrameda.
Sebastián Elcano prosseguiu a viagem, foi recebido pelo rei de Espanha e foi  recompensado com uma tença (subsídio vitalício) e um escudo de armas com a esfera do mundo. 
A primeira viagem à volta do mundo foi rapidamente divulgada e reconhecida como um enorme feito de navegação dos espanhóis. 
Mas... Sabemos que estes acontecimentos tmabém envolveram pelo menos um português!

Fonte: Os Dias da História - O regresso da Nau Vitória. Paulo Sousa Pinto Produção: Antena 2. 2017

07 junho 2019

O Tratado de Tordesilhas faz 525 anos!


Planisfério de Cantino
Foi assinado 7 de junho de 1494 na localidade castelhana de Tordesilhas.
Foi um tratado celebrado entre Portugal e Castela, para dividir, entre estes dois poderosos reinos, as terras "descobertas e por descobrir" fora da Europa.

O Tratado de Tordesilhas assinado entre D. João II de Portugal e os Reis Católicos consagrava a Portugal todos os territórios compreendidos até ao meridiano que passa a 370 léguas a ocidente da ilha de Santo Antão, do de Cabo Verde.

Esta linha imaginária permitiria englobar, na coroa portuguesa, para além das terras africanas, a Índia, parte da Ásia e o Brasil, de cuja existência apenas sabia D. João II desde a viagem de Bartolomeu Dias em 1488 ao cabo da Boa Esperança.


Este tratado representou a evolução do processo de expansão europeia levada a cabo por Portugal e Castela. Foi a primeira vez na história que duas potências partilham o mundo tornando-o bipolar. Para Portugal, representou a capacidade de definir uma área de influência em paz com Castela e dentro do que eram os objetivos estratégicos do rei D. João II.

(evocação histórica dos alunos do 8º C)

05 junho 2019

A Paz na Europa - Lembrando o dia D - 6.6.1944



Uma homenagem aos que deram a vida durante os desembarques da Normandia para libertar a Europa e assim contribuir para o fim da 2ª Guerra Mundial. No dia 6 de Junho de 1944, começava a invasão dos Aliados - a Operação Overlord que se tornou o maior desembarque naval de tropas em combate até hoje. 
Passaram 75 anos. Tantos jovens, vindos de muitos países deram a vida.
A Paz que temos hoje é um desafio permanente.

Saving Private Ryan - 1998 - Steven Spielberg
- Depiction of the Omaha Beach assault

09 maio 2019

Dia da Europa


Dia da Europa

O Dia da Europa, 9 de maio, assinala o fim da Segunda Grande Guerra e é a data em que é proferida a Declaração de Robert Schuman (fotos de arquivo aqui) que partilhou a sua visão para uma Europa unida em 1957: “A paz mundial não poderá ser salvaguardada sem esforços criativos que estejam à altura dos perigos que a ameaçam (…) “A Europa não se fará de uma só vez, nem de acordo com um plano único. Far-se-á através de realizações concretas que criarão, antes de mais, uma solidariedade de facto”. 

30 abril 2019

1º de Maio

No dia 1º de maio de 1886, começou uma greve na cidade norte-americana de Chicago, com o objectivo de conseguir melhores condições de trabalho, principalmente a redução do horário de trabalho diário, de 16 horas, para 8 horas.
Na sequência da greve geral a 1 de maio em Chicago houve manifestações, revoltas e morreram trabalhadores.
Hoje o dia é feriado em homenagem a esses acontecimentos!
Revolta de Haymarket, 1886

24 abril 2019

No 45º aniversário do 25 de Abril

Homenagem a Salgueiro Maia


e aos militares que contribuíram para a restauração da democracia em Portugal.


O nosso património também é feito com Pessoas que mudam a História.

17 novembro 2018

Palácio - Convento de Mafra

Em 17 de novembro de 1717 foi lançada a primeira pedra do Palácio-Convento de Mafra, por iniciativa de D. João V rei de Portugal.
Palácio-Convento de Mafra
O palácio-convento foi mandado construir por D. João V no século XVIII em consequência de um voto que o rei fez se a rainha D. Maria Ana de Áustria lhe desse descendência.

Biblioteca do Palácio-Convento de Mafra
Este edifício é um significativo monumento do barroco em Portugal, integrando um Paço Real, uma Basílica, com os famosos quatro carrilhões monumentais, um Convento e a Biblioteca, uma das mais importantes da Europa, síntese do saber enciclopédico do séc. XVIII.
Está classificado como Monumento Nacional desde 1910.
José Saramago inspirou-se nesta construção e na sua envolvência histórica para escrever O Memorial do Convento.

14 outubro 2018

Homenagem aos heróis do Augusto de Castilho

O navio Augusto de Castilho
O pequeno navio patrulha (erradamente designado caça-minas) Augusto de Castilho era um antigo barco de pesca reconvertido num navio de guerra cuja principal função, no decorrer da I Guerra Mundial (1914-1918) era a patrulha de alto mar, a deteção de minas e a escolta de de navios.

A 14 de outubro de 1918, quando escoltava o navio São Miguel, que se dirigia da Madeira para os Açores, foi surpreendido pelo ataque de um submarino alemão U-139. 


O navio de guerra português tinha um equipamento bélico muito inferior ao submarino alemão, mas enfrentou-o corajosamente durante cerca de duas horas. Assim, permitiu a fuga do paquete São Miguel que transportava 206 pessoas, entre tripulantes e passageiros.

O navio patrulha Augusto de Castilho acabou afundado pelo submarino alemão comandado por Lothar Von Arnault de la Periére, mas os portugueses lutaram heroicamente até ao último momento. Nessa batalha naval 6 militares portugueses perderam a vida: o comandante do navio que era o 1.º Tenente Carvalho Araújo, assim como um oficial e quatro praças.

Os elementos da tripulação que conseguiram sobreviver demonstraram grande coragem e resiliência pois usando apenas uma baleeira remaram durante seis dias, através do Atlântico, até à ilha de São Miguel.

Imagens após o combate entre o U-139 Alemão e o  “Augusto de Castilho”

Aqui ficam os testemunho do combate contados por dois homens que estavam a bordo do navio. Izidoro Pereira, grumete, entrevistado em 1993, e Luiz José Simões, sargento maquinista, entrevistado em 1958. 
Entrevista a Luiz José Simões sobre afundamento do Augusto Castilho

Fontes: 
Diário de Notícias n.º 29692, de 14-10-1946, p. 1
Marinha Portuguesa - Imagens após o combate entre o U-139 Alemão e o Caça-minas “Augusto de Castilho” Publicado em 12/10/2018