05 outubro 2020

Passados 110 anos...

Proclamação da República 05.10.1910 - foto: Joshua Benoliel

No dia em que se comemoram 110 anos da implantação da República em Portugal (1910 - 2020), apenas um pequeno grupo de pessoas puderam assinalar o acontecimento devido à pandemia de Covid-19 que assola o mundo. 

Celebrações do cinco de outubro em 2020

Em 1910, à proclamação da República, assistiram milhares de pessoas na praça! O ambiente era de euforia revolucionária... 
Hoje, não houve (nem poderia haver) festa. Portugal, como outros países, está mergulhado num ambiente de medo em virtude do aumento de pessoas infetadas de da crise económica em curso. 
A sessão contou apenas com os discursos do presidente da Câmara Municipal de Lisboa e do Presidente da República e só foram convidados o presidente do Parlamento, o primeiro-ministro, os quatro presidentes dos tribunais superiores e cinco vereadores, um de cada força política representada na Câmara.
Fica o desejo de que no ano 111 da República celebremos também o fim da pandemia e, continuando a cuidar uns dos outros, possamos sair à rua sem máscara e dar abraços sem medo!

14 julho 2020

14 de julho... É feriado!

O dia 14 de julho de 1789 foi um dos momentos mais significativos da Revolução Francesa.
É feriado nacional em França!
A fortaleza-prisão da Bastilha no séc. XVIII
No decorrer da Revolução Francesa, a 14 de julho de 1789, o povo de Paris cercou a prisão-fortaleza medieval da Bastilha e insistiu com governador da prisão - o marquês de Launay,  para que libertasse os presos encarcerados naquela fortaleza. 
Por entre gritos e confusão ninguém cedia. Na Bastilha misturavam-se presos de delito comum e presos políticos que se opunham ao regime absolutista protagonizado por Luís XVI. Havia até partidários da instauração da república... 
A tensão crescia assustadoramente!
A certa altura, do interior da prisão, foram disparados tiros que mataram e feriram dezenas de sitiantes. Estes, revoltados, tomaram e incendiaram a fortaleza

A Tomada da Bastilha - 14 de julho de 1789
"A Tomada da Bastilha é de um grande simbolismo, com a maior parte dos historiadores a atribuírem a este episódio o início da Revolução Francesa, embora ela tivesse sido iniciada, em termos políticos e ideológicos, dois anos antes. A Tomada da Bastilha representa a passagem de um poder a outro, do poder aristocrático e da corte ao do povo e da burguesia.
Contra a coroa ergue-se doravante o povo e os seus representantes eleitos, para quem o poder está no parlamento.  
A revolta da burguesia, a que se junta a oposição camponesa, leva ao desmoronamento do antigo regime. A partir da Tomada da Bastilha nada ficará como antes." [»»]
A esse momento simbólico  devemos grande parte da configuração atual dos regimes democráticos de cariz representativo e parlamentar que vigoram no ocidente.

Fontes:
Tomada da Bastilha in Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2020. [consultada. 2020-07-14]. Disponível na Internet: 

10 julho 2020

Stop Bullying!
-Trabalhos de Alunos/as 8ºA

Este trabalho coletivo foi feito pelos alunos e pelas alunas do 8º A em Cidadania no 3º período.
Cada pessoa fez um diapositivo pela ordem do número de turma. A professora ajudou.

Foi no tempo da pandemia de covid-19 que nos confinou...


Para uma visualização adequada,
 escolha, nesta imagem, em baixo, à direita, ecrã inteiro. 🖵

28 junho 2020

O Mundo Industrializado
-Trabalhos de Alunos/as

Cartaz da Exposição Universal de 1900.
Edições Montgredien et Cie, Paris.

O Mundo Industrializado 

Autora: 

Luana Tristão 
nº 13, 8º B 


com supervisão da professora de História:
- Dra. Anabela Soares

Este trabalho pode ser consultado 

19 junho 2020

Bom Jesus de Braga e Palácio de Mafra
- património mundial da UNESCO

Palácio Nacional de Mafra

Palácio Nacional de Mafra - fachada principal

O Palácio Nacional de Mafra foi mandado construir por D. João V, considerado monumento nacional desde 1910, é um conjunto arquitetónico barroco. Dele fazem parte: o paço real, a basílica e um convento. No interior estão várias coleções de peças de pintura e escultura portuguesa e italiana. 

Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra
Possui ainda a famosa biblioteca, os carrilhões e um conjunto de seis órgãos únicos no mundo.


O Santuário de Bom Jesus de Braga

Santuário de Bom Jesus de Braga e escadaria monumental
O Santuário de Bom Jesus de Braga, é constituído por uma basílica, projetada em 1784 pelo arquiteto Carlos Amarante que só ficou e concluída em 1811 e uma escadaria monumental, alusiva à Via Sacra. Dele fazem parte também várias capelas, bem como o bosque com algumas espécies protegidas que é servido por um funicular. 
Em 1970 foi considerado um imóvel de interesse público e foi elevado a monumento nacional antes da candidatura a património mundial da  UNESCO.

Funicular e bosque do Bom Jesus - Braga

07 maio 2020

Centro Interpretativo do Românico



      




O Centro de Interpretação do Românico (CIR), promovido pela Rota do Românico, abriu ao público no dia 27 de setembro de 2018, na vila de Lousada.
O projeto expositivo deste grande equipamento de divulgação do património histórico-cultural distingue-se pelo arrojo da sua arquitetura contemporânea, mas igualmente pelas múltiplas experiências interativas proporcionadas pelos seus conteúdos museográficos.




O Centro de Interpretação do Românico (CIR), é constituído por uma superfície expositiva de cerca de 650 metros quadrados, distribuídos por um amplo átrio central e por seis salas temáticas: Território e Formação de Portugal; Sociedade Medieval; O Românico; Os Construtores; Simbolismo e Cor; Os Monumentos ao longo dos Tempos.
O CIR perfila-se, assim, como o cenário ideal para iniciar a viagem de descoberta da Rota do Românico e do seu território de influência, bem como da arte e simbolismo que marcaram Portugal e a Europa durante vários séculos da Idade Média.
A Rota do Românico reúne, atualmente, 58 monumentos, distribuídos por 12 municípios dos vales do Sousa, Douro e Tâmega (Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende), no Norte de Portugal.





PRÉMIOS
  • Prémios Associação Portuguesa de Museologia 2019 | Categorias "Aplicação de Gestão e Multimédia", "Filme" e "Trabalho de Museografia"; Menção honrosa como "Melhor Museu do Ano".
  • Architecture MasterPrize 2019 | Categoria "Arquitetura Cultural".
  • MUSE Design Awards 2020 | Categoria "Design de Arquitetura" (Prémio Ouro).
  • A' Design Award & Competition 2020 | Categoria "Arquitetura, Construção e Estrutura" (Prémio Ouro).

Vale a pena visitar, num final de semana diferente, conhecendo ainda os monumentos inseridos na Rota do Românico...









24 março 2020

Epidemias e Pandemias ao longo da História

Epidemias e Pandemias ao longo da História 

Um post da professora de História: Lourdes Nogueira

A Peste Bubónica na Europa no séc. XIV

Doentes de peste bubónica
A peste bubónica é uma doença causada por uma bactéria presente em ratos pretos. Pulgas que morderam os ratos, ao entrar em contacto com os humanos, transmitem a doença, que causa febre, dores de cabeça, vómitos e um inchaço enorme dos gânglios linfáticos, além de manchas pretas ao redor da pele.
Proteção usada pelos médicos para evitar o contágio 

A doença espalhou-se por toda a Europa e estima-se que ela tenha matado mais de 50 milhões de pessoas entre 1343 e 1353. A falta de higiene, saneamento e, especialmente, o atraso da medicina na Europa, dificultou a contenção da Peste Negra, nome pelo qual ficou conhecida a peste bubónica. 
A peste bubónica é espalhada de pessoa para pessoa através do ar, bem como mordidas de pulgas ou ratos. Hoje, a estirpe é tratável com antibióticos.

A Peste bubónica no Porto em 1899
– Estabelecimento de Cerca Sanitária na cidade

Cerca sanitária à cidade do Porto em 1899
Foi há 120 anos, precisamente no Verão de 1899, que deflagrou um surto de peste bubónica no Porto, que causou várias mortes e obrigou as autoridades a declarar um cordão sanitário em volta da cidade, para impedir a propagação da síndrome pestífera, identificada como o bacilo de Yersin, que foi localizado em algumas das pessoas mortas e em ratos e gatos putrefactos na zona da Ribeira, mas que ficou, graças às fortes medidas sanitárias empreendidas, restringida à cidade do Porto.

Todavia, apesar desse cordão sanitário e outras medidas urgentes, de higiene e de saúde, implementadas em certas zonas da cidade e junto dos seus habitantes, essa endemia vitimou algumas dezenas de portuenses e alastrou a outras zonas altas da cidade, como a Rua de Santa Catarina.

Gripe Espanhola

Armazém convertido em hospital para acolher os infetados
Especialistas dizem que o coronavírus pode ser a maior epidemia da história desde a Gripe Espanhola. No entanto, o que foi essa pandemia?
A gripe espanhola foi uma variação do vírus Influenza (geralmente associado às gripes recorrentes e ao H1N1). A origem da mutação do vírus da gripe é desconhecida. Os casos tiveram início de 1917 e, desde então, ela colocou-se como uma das doenças mais resistentes de todos os tempos. A letalidade da gripe variou entre 6% a 8% durante o surto que durou de 1918 a finais de 1920).
Com estimativa entre 17 e 100 milhões de mortos ao redor de todo o mundo, a Gripe Espanhola infectou 27% da população mundial.

Varíola


A Varíola é uma doença que assolou a humanidade por muito tempo. Registos mostram que o faraó egípcio Ramsés II morreu da doença. A smallpox está erradicada no planeta desde 1980 graças a uma grande campanha de vacinação, mas entre 1896 e a sua erradicação, cerca de 300 milhões de pessoas morreram graças ao vírus.

Edward Jenner descobriu a vacina da varíola em 1796, a primeira vacina de todos os tempos. Apesar disso, a capacidade de vacinação global da doença, que tinha taxa de mortalidade de 30%, manteve-se na humanidade até aos anos 80. Transmitida por via aérea, a doença causa uma série de verrugas cheias de pus no corpo do infectado.

Tifo

O medo da febre tifoide nos Estados Unidos no início do século passado
 multiplicou as medidas de controle para os recém-chegados
Foto: Getty Images / BBC News Brasil
O surto de Tifo matou mais de 3 milhões de pessoas entre 1918 e 1922. As condições pós Primeira Guerra deixadas na Europa criaram um ambiente de miséria altamente propício para o desenvolvimento de doenças. Uma precária rede de saneamento e deteção acabou espalhando ratos por todo o continente, especialmente na Rússia.
O Tifo tem uma origem semelhante à da Peste Bubónica. A sua transmissão é justamente originada de pulgas que morderam ratos infectados. Os sintomas da doença são dor de cabeça e nas articulações, febre alta, delírios e erupções cutâneas hemorrágicas.

Cólera

A cólera é uma doença que ainda não foi erradicada e matou entre 1817 e 1824 milhares de pessoas ao redor do mundo todo. Acredita-se que essa tenha sido, de facto, a primeira epidemia que alcançou todos os continentes, ao contrário da Peste Negra, que se manteve na Eurásia e Norte da África.
O vírus da cólera provoca diarreia intensa e o portador da doença pode acabar morrendo por desidratação.
O seu contágio é similar ao de poliomielite: água e alimentos infectados pelo vírus são a principal maneira de infecção. Segundo a OMS, 100 a 120 mil pessoas morrem todos os anos devido à doença, que poderia ser erradicada com vacinação e saneamento básico universal.

Tuberculose

A doença que ataca o sistema respiratório acometeu e matou milhões de pessoas em todo o mundo.
Causado por uma bactéria – bacilo de Koch -, a tuberculose só conseguiu ser eficientemente tratada pela penicilina, antibiótico descoberto por Alexandre Fleming. Hoje, a doença é considerada controlada, mas ainda afeta regiões mais pobres do planeta e especialmente portadores de HIV.

Conselhos para evitar o contágio


Recolha feita em fontes diversas
Informação adaptada
março de 2020
Professora de História: Lourdes Nogueira

FIQUEM EM CASA!