O ‘Projeto SOS Azulejo’ que foi galardoado com o ‘Grande Prémio da União Europeia para o Património Cultural’ em 2013, acaba de lançar uma nova campanha visando ‘contornar’ a Lei 79/2017.
Esta lei interdita a demolição de fachadas azulejadas e a remoção de azulejos das mesmas fachadas e foi promulgada pelo Parlamento em 2017 e veio, pela primeira vez, proteger especificamente o património azulejar português. Embora por vezes demorando a ser interiorizada, como qualquer nova legislação, está a ser cumprida na generalidade, estancando a verdadeira ‘sangria’ de destruição azulejar que assolou o país nas últimas décadas.
Alguns casos recentes demonstram, porém, que alguns sectores têm procurado ‘contornar’ a lei em questão mantendo as fachadas azulejadas, é certo, mas destruindo ou vendendo os azulejos originais e substituindo-os por réplicas.
A presente ‘Campanha SOS Azulejo 2021’ visa contrariar e inverter essa tendência, nomeadamente através de informação difundida no site do projeto que desmonta muitas das crenças erradas que levam às referidas práticas de destruição azulejar e utilização abusiva de réplicas.
Fontes:
Projeto SOS Azulejo
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