Ontem, ao final da tarde foi assim na nossa escola.
01 março 2022
28 fevereiro 2022
Plataforma de Ajuda à Ucrânia
Já está disponível em www.wehelpukraine.org
Plataforma Global que liga pessoas a precisar de ajuda na Ucrânia, ou em fuga, com pessoas e organizações que podem fornecer apoio.
Neste momento pedimos o teu apoio a ampliar o impacto do projeto - divulgando as redes sociais e sobretudo o link para a plataforma que acabámos de lançar.
Esta é a oportunidade que todos temos para fazer mais. Junta-te a nós com as tuas palavras e energia!
Mais sobre o projeto:
O projeto arrancou em Portugal em 26 de fevereiro de 2022 e já mobilizou dezenas de pessoas e organizações para disponibilizar e gerir a plataforma, que funcionará como um “Airbnb” para encontrar – e disponibilizar - um alojamento, medicamentos e ofertas de trabalho.
Em breve estará disponível um contact center em inglês, português e ucraniano para atendimento por telefone, e-mail, mensagens instantâneas, videoconferência e outros canais de comunicação.
Esta plataforma tem potencial para ser uma peça chave nestes tempos difíceis para todo o povo Ucraniano. De Portugal para o mundo, contamos com a ajuda de todos para fazer a diferença na vida de pessoas como nós.
24 fevereiro 2022
A Rússia invadiu a Ucrânia
A geoestratégia que conhecíamos mudou e a guerra voltou à Europa.
No dia da invasão, ordenada por Putin, uma senhora reza na Praça da Independência em Kiev esta manhã.
No dia da invasão, ordenada por Putin, uma senhora reza na Praça da Independência em Kiev esta manhã.
A religious woman holds a cross as she prays
Foto - Daniel Leal/AFP via Getty Images
15 fevereiro 2022
Inquérito sobre hábitos culturais
Pedimos a sua colaboração sobre hábitos e produção cultural da comunidade educativa.
Esta iniciativa está inserida no Projeto Cultural de Escola, no âmbito do Plano Nacional das Artes e é da responsabilidade da Oficina de História e Património.
Por favor aceda a este link. Só demora 1 minuto!
https://forms.gle/
Muito obrigada pela sua atenção e colaboração.
01 fevereiro 2022
O Regicídio (atentado e morte do Rei)
O Rei D. Carlos e o Principe D. Luís Filipe
"Tendo desembarcado no Terreiro do Paço, seguiam numa carruagem aberta para o Paço das Necessidades. A carruagem real roda lentamente junto da penúltima arcada do lado ocidental do Terreiro do Paço. Subitamente, rompendo entre o cordão de polícias e população, um homem de revólver em punho põe o pé no estribo traseiro da carruagem real e dispara à queima-roupa contra o rei, atingindo-o com dois tiros na cabeça. A carruagem segue à desfilada pela rua do Arsenal, quando um outro indivíduo, mais adiante, dispara uma carabina que trazia oculta contra D. Luís Filipe, que segurava um revólver, matando-o. D. Manuel é atingido num braço. Apenas a rainha D. Amélia sai ilesa.
O pânico e o tiroteio generalizam-se. O primeiro regicida terá sido morto pelo príncipe D. Luís Filipe. O segundo é morto pela polícia.
Os regicidas foram Alfredo Costa, de 28 anos, caixeiro de profissão e Manuel Buíça, de 32 anos, professor primário, ambos republicanos."
Assim, o último Rei de Portugal viria a ser D. Manuel II, visto que o herdeiro do trono, D. Luís Filipe também foi morto neste atentado. D. Manuel II foi deposto em 5 de outubro de 1910 e exilou-se em Inglaterra.
Fonte consultada: Regicídio na Infopédia. Porto Editora. [consult. 2022-02-01]. Em:
31 janeiro 2022
O 31 de Janeiro de 1891 contado pelo meu avô
Placa evocativa na Rua de 31 de Janeiro, no Porto.
Na madrugada do dia 31 de Janeiro de 1891, no Porto, houve uma revolta militar contra a cedência do Governo e do Rei ao ultimato britânico de 1890 por causa do Mapa Cor-de-Rosa.
Vários militantes do Partido Republicano e muitas pessoas anónimas juntaram-se aos revoltosos e dirigiram-se à Praça D. Pedro, agora chamada Praça da Liberdade, onde ficava a Câmara Municipal. Foi hasteada uma bandeira vermelha e verde e por entre vivas à República, com música e foguetes, a multidão decidiu subir a Rua de Santo António, em direção à Praça da Batalha, com o objetivo de tomar a estação de correios para que a notícia da implantação da República fosse difundida...
Os revoltosos foram barrados por um destacamento da Guarda Municipal, posicionada na escadaria da igreja de Santo Ildefonso, ao cimo da rua. A Guarda abriu fogo sobre a multidão e vitimou indistintamente militares e civis. A multidão fugiu desorganizadamente.
Cerca de trezentos revoltosos barricaram-se na Câmara Municipal, mas a Guarda, ajudada por artilharia da serra do Pilar, por Cavalaria e pelo Regimento de Infantaria 18, sob as ordens do chefe do Estado Maior do Porto, forçou-os à rendição. Às dez da manhã tudo estava acabado. Foram mortos pelo menos 12 revoltosos e ficaram feridos outros 40. Alguns sobreviventes fugiram do país.
Contudo, os revoltosos que foram presos, acabaram julgados em Conselho de Guerra, a bordo de 3 navios, ao largo de Leixões. Para além de civis, foram julgados mais de 500 militares. Foram condenados a penas até 15 anos de degredo em África cerca de duzentas e cinquenta pessoas.
Em memória desta revolta, logo que a República foi implantada em Portugal, a então chamada Rua de Santo António foi batizada como Rua de 31 de Janeiro e esta data passou a ser celebrada dado que se tratou da primeira de três revoltas republicanas. As outras foram: o Golpe do Elevador da Biblioteca, e o 5 de Outubro de 1910, finalmente vitorioso!
Isto contou-me o meu avô que esteve entre os revoltosos e conseguiu escapar para Inglaterra.
27 janeiro 2022
77º aniversário da libertação de Auschwitz-Birkenau
O Dia Internacional da Lembrança do Holocausto assinala o dia que os soldados soviéticos chegaram a Auschwitz.
Assinala-se esta quinta-feira o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto. Dos vários locais onde a data é lembrada, existe um, em particular, onde a memória é mais pungente: Auschwitz, o campo de concentração que foi palco da morte de mais de um milhão de pessoas.
O Exército Vermelho da ex-URSS libertou o campo de concentração em Auschwitz-Birkenau, no sul da Polónia, em 27 de janeiro de 1945. Nesse campo de extermínio mais de 1 milhão de pessoas foram exterminadas pelo regime nazi. As pessoas foram dizimadas por vários processos: em câmaras de gás, mortos à fome, ao frio, fuzilados, com doenças e até por exaustão e violência extrema.
Apenas cerca de 7 mil prisioneiros (cerca de 500 eram crianças) sobreviveram em péssimas condições de saúde e psicológicas. Os sobreviventes estavam extremamente magros e exaustos. Poucos conseguiam manter-se em pé, muitos estavam deitados no chão, apáticos.
A maioria dos prisioneiros era constituída por judeus vindos principalmente da Hungria, Polónia, Itália, Bélgica, França, Holanda, Grécia, Croácia, Rússia, Áustria e Alemanha.
O Exército Vermelho achava que a guerra já não o chocaria mais, até chegar a Auschwitz e encontrar figuras esqueléticas e sangue congelado no chão. (Ler mais aqui: Observador)
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