20 abril 2022

 O grupo 400 assinala a comemoração do 25 de abril, dia da liberdade, com a exposição:

  "Viver em Democracia - 48 anos"

Esta é uma exposição construída "com muitas mãos" presente no corredor principal entre 19 e 26 de abril.
Pretende suscitar a discussão e posicionamento crítico face aos valores da democracia. 

Neste sentido, hoje, dia da inauguração, assistimos a dois momentos: uma música da autoria do aluno Tomás Silva (10ºI) sobre a Liberdade, e ainda o declamar de poemas de Jorge de Sena: "Quem a tem" e  de Sophia de Mello Breyner Andresen: "Esta é a madrugada que eu esperava", por Hugo Nunes, alunos do 10ºI. Este desafio foi proposto no âmbito da disciplina de História A, lecionada pela docente Ana Maria Sousa e a seleção de poemas foi realizada pela docente Maria do Céu Tostão.
Por fim, a distribuição de cravos como símbolo deste momento fundamental da nossa História. 

A exposição apresenta:
- Aspetos da repressão e censura durante o "Estado Novo";
- Personalidades do antes e pós-25 de Abril;
- um conjunto de cartazes icónicos, fotografias que marcam diferentes momentos das comemorações  do 25 de abril de 1974 e que revisitam momentos essenciais desta Revolução dos cravos
-Recortes de imprensa da época, - várias publicações e discos em vinil originais da época, gentilmente cedidos pela nossa ilustre colega Isabel Garção.
Trabalhos dos alunos sobre a temática da exposição.
Em paralelo, existe uma área multimédia onde serão exibidos documentários e música.












06 abril 2022

25 março 2022

Yelena Osipova - a artista russa contra a guerra

 

Yelena Osipova protesta em St. Petersburg, contra a guerra na Ucrânia. 
Foto Alexei Smagin / Kommersan

Nascida no final da Segunda Guerra Mundial, em Leningrado devastada pelo cerco nazi que durou 900 dias, Yelena Osipova é uma famosa artista russa. Aos 77 anos  tornou-se uma presença muito conhecida nos protestos contra a invasão da Ucrânia pela Rússia. 
A imagem mostra um momento das frequentes detenções pela polícia.
A pintora comentou assim as suas frequentes detenções: "Sim, eles detiveram-me e multaram-me. Mas não paguei as multas. Não tenho sequer maneira de pagar. A minha pensão é pequena. Era impossível pagar e então eles começaram a reter o dinheiro da minha pensão. Há mais de dois anos, recebo apenas metade da minha pensão. Foi assim que me puniram e nenhum recurso meu, aos tribunais, seria tido em conta."

22 março 2022

Sobreviveu ao Holocausto. Morreu num ataque russo a Kharkiv!

Boris Romantschenko, um ucraniano que sobreviveu ao Holocausto nazi durante a II Guerra Mundial foi morto durante um ataque russo à cidade de Kharkiv.

Boris Romantschenko sobreviveu a 4 campos de concentração entre 1942 e 1945

Boris Romantschenko nasceu na cidade de Bondari a 20 de janeiro de 1926.
Foi preso por tropas nazis aos 16 anos após a invasão da União Soviética e deportado para a Alemanha em 1942, onde foi obrigado a fazer trabalhos forçados.
Após uma tentativa de fuga fracassada em 1943, foi enviado para o campo de concentração de Buchenwald, onde cerca de 56.545 pessoas foram assassinadas antes de sua libertação em 1945 pelos aliados.
Boris Romantschenko também passou algum tempo no campo de Mittelbau-Dora, bem como nos  campos de concentração de Bergen Belsen e Peenemünde.
A Fundação de Memoriais de Buchenwald e Mittelbau-Dora disse estar "profundamente perturbada" pela morte de Romantschenko de 96 anos, durante o bombardeamento russo do prédio onde vivia.
As forças russas têm bombardeado implacavelmente Kharkiv, que fica a 50 quilómetros da fronteira. Vladimir Putin, continua a justificar a guerra pela necessidade de “desnazificar” a Ucrânia, um argumento de propaganda já denunciada pelos historiadores.
Presente numa cerimónia de aniversário da libertação do campo de Buchenwald em 2012, Boris Romantschenko tinha lido, na ocasião, o juramento de Buchenwald: “A construção de um novo mundo de paz e liberdade é o nosso ideal”.