Hoje, Aristides de Sousa Mendes, antigo Cônsul-Geral de Portugal em Bordéus, recebe honras de Panteão Nacional. No início da II Guerra Mundial, à revelia de Salazar, o diplomata concedeu milhares de vistos a judeus e outros refugiados.
Na cerimónia vai ser descerrada uma placa simbólica na Sala 2, onde se encontram sepultados o general Humberto Delgado, a poetisa Sophia de Mello Breyner, o escritor Aquilino Ribeiro e o futebolista Eusébio da Silva Ferreira.
A decisão de não trasladar o corpo de Aristides de Sousa Mendes para Lisboa foi tomada pelo Parlamento, de modo a respeitar o desejo do próprio, que quis ser sepultado na terra natal, junto da família. O diplomata morreu em 1954 e está no cemitério de Carregal do Sal, distrito de Viseu.
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