26 novembro 2018

Fresco do mito grego de "Leda e o Cisne" descoberto em Pompeia

Fresco do mito grego de "Leda e o Cisne" descoberto em Pompeia
O Parque Arqueológico de Pompeia informou esta segunda-feira da descoberta arqueológica de um fresco do mito grego de "Leda e o Cisne", entre as ruínas deste sítio, localizado em frente ao golfo de Nápoles, em Itália.
Segundo a mitologia, Leda, mulher de Tíndaro de Esparta, passeava junto ao rio Eurotas quando foi seduzida ou violada -- depende das versões -- por um cisne, que era, afinal, Zeus camuflado.
Leda pôs, então, dois ovos, dos quais nasceram quatro filhos: os gémeos Pólux e Castor, Helena -- futura mulher de Menelau, rei de Esparta, e causadora da guerra de Troia - e Clitemnestra. Mas apenas Helena e Pólux eram considerados filhos de Zeus e, portanto, imortais.
O fresco descoberto em Pompeia retrata o encontro entre Leda e Zeus, numa "cena de grande sensualidade", segundo indica o comunicado de imprensa do parque arqueológico.

Fonte: SIC Notícias & Agência Lusa

Venice Digital Machine - O que é?

Novidades da tecnologia no conhecimento do passado.

17 novembro 2018

Palácio - Convento de Mafra

Em 17 de novembro de 1717 foi lançada a primeira pedra do Palácio-Convento de Mafra, por iniciativa de D. João V rei de Portugal.
Palácio-Convento de Mafra
O palácio-convento foi mandado construir por D. João V no século XVIII em consequência de um voto que o rei fez se a rainha D. Maria Ana de Áustria lhe desse descendência.

Biblioteca do Palácio-Convento de Mafra
Este edifício é um significativo monumento do barroco em Portugal, integrando um Paço Real, uma Basílica, com os famosos quatro carrilhões monumentais, um Convento e a Biblioteca, uma das mais importantes da Europa, síntese do saber enciclopédico do séc. XVIII.
Está classificado como Monumento Nacional desde 1910.
José Saramago inspirou-se nesta construção e na sua envolvência histórica para escrever O Memorial do Convento.

14 novembro 2018

Descoberta Arqueológica

“Cidade Grega perdida foi desenterrada”
Escavações perto da vila de Chiliomodi, a sul da região de Peloponeso, revelaram cidade perdida
Escavações perto da vila de Chiliomodi
"O ministério da Cultura da Grécia anunciou, na passada terça-feira 13-11-2018, que uma equipa de arqueólogos descobriu os restos arqueológicos de uma cidade perdida, perto da vila de Chiliomodi, na região de Peloponeso.
Conta a mitologia grega que a cidade foi mandada construir logo após a Guerra de Troia, entre o século XII e XIII a. C., pelo rei de Micenas, Agamenon, para os prisioneiros de guerra terem um lugar onde morar. Trata-se de Tenea, localizada na antiga Coríntia.
Os achados arqueológicos foram desenterrados entre setembro e início de outubro, perto da aldeia de Jiliomodi. Segundo a imprensa grega, acredita-se que os nativos desta antiga cidade grega tenham sido os colonizadores que fundaram a cidade italiana de Siracusa, na Sicília.
Os arqueólogos responsáveis pelas escavações encontraram muralhas antigas, pedaços de solo feitos de barro, pedra e mármore, peças de cerâmica - em que foi percebida a influência oriental - e mais de 200 moedas antigas. Na zona do cemitério, foram descobertos sete túmulos (com restos mortais de dois homens, cinco mulheres e duas crianas), quatro deles da época romana e três da época helenística. E ainda joias de ouro e bronze e moedas." 

Foto: Ministério da Cultura da Grécia/Reuters

13 novembro 2018

Achado Arqueológico em Lisboa - "Cemitério Medieval"

Escavações arqueológicas de necrópole medieval em Lisboa . CML
No passado dia 26 de junho de 2018, uma equipa de arqueólogos que pretendia fazer o registo e diagnóstico arqueológico de uma área antes da instalação de ecopontos, procedeu a uma investigação na freguesia de Santa Maria Maior. Nesta prospeção foi encontrado um cemitério medieval, com pelo menos vinte corpos, no entanto é muito provável que sejam encontrados mais.
Durante as escavações, a equipa descobriu que o cemitério estava possivelmente associado a uma ermida que pertencia aos marqueses de Cascais. A necrópole é totalmente cristã, uma vez que todos os corpos foram enterrados com “a cabeça para oeste e os pés para este, para quando se levantarem irem em direção a nascente”. 
Após analisarem os corpos, chegaram à conclusão que dos enterramentos levantados, “metade são homens, restantes são mulheres, todos adultos, exceto uma criança” e que o corpo da criança “é o único enterramento com evidência de alguma patologia mais grave”.
Por fim, uma investigadora afirmou que “à partida [os corpos] serão de gente do povo, com menos meios, porque estavam enterrados só em terra”, acrescentando que “só um indivíduo é que tinha uma moeda na mão, o que não é de estranhar na época medieval. “Permitia possivelmente pagar a viagem para o outro lado”.
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Fonte: Jornal online Observador - Agência Lusa 
Trabalho:Ana Beatriz F. Vilarinho - 12º E